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Um receife de corais medindo cerca de 9.500km2 – o equivalente a mais ou menos 1.151 campos de futebol – foi descoberto por um grupo de 39 cientistas brasileiros e uma americana recentemente, na foz do Rio Amazonas. E o mais curioso disso tudo? Ninguém nunca havia reparado nele.

A dificuldade de visualizar o recife se deve ao enorme volume de água doce, combinado a uma grande quantidade de sedimentos, que eram tidos como impedimentos para sua formação. São 1 mil km de extensão, do Maranhão até a Guiana Francesa.

Entre os autores do artigo estão Rodrigo L. Moura e Fabiano Thompson, ambos da UFRJ, e Carlos Rezende, da UENF. Michel Mahiques e Eduardo Siegle, do Instituto Oceanográfico da USP, fizeram o mapeamento do fundo do mar e a caracterização física da estrutura dos recifes.

O recife descoberto no Rio Amazonas é biogênico, ou seja, um conjunto de animais, plantas e micróbios que vivem nas profundezas das águas e mineralizam esqueletos de calcário ou sílica, e abriga espojas, corais-pétreos e peixes de água rasa.

Para saber mais sobre a descoberta, vale conferir o vídeo abaixo.