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Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha Nazista invadiu a Polônia, dando início a 2ª Guerra Mundial.

A guerra durou até 1945, evolvendo cerca de 100 milhões de militares de diversos países, divididos entre o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e Aliados (praticamente todos os países restantes, liderados pela União Soviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França). Estima-se que aproximadamente 70 milhões de pessoas morreram na guerra. Isso sem contar o uso de armas nucleares, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki.

E, falando em armas, foi um período bastante criativo para a indústria bélica, como é possível ver por esta lista de armas (e estratégias) malucas que foram usadas durante a 2ª Guerra Mundial.

Yokosuka MXY-7 – Japão

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Se você precisou olhar duas vezes para esta imagem para entender do que se trata, é isso aí mesmo. O Yokosuka MXY-7 era uma nave tripulada acoplada a um avião Mitsubishi G4M2E desenvolvido para ataques suicidas. A nave era jogada pelo avião como qualquer outra bomba e, a partir daí, controlado pelo piloto rumo ao alvo, sendo detonado no momento do impacto.

A princípio, esta arma se provou bastante eficiente, afundando um destróier americano, entre outros alvos. Não demorou muito, entretanto, para que os norte-americanos desenvolvessem uma estratégia de defesa, destruindo a nave antes mesmo que ela fosse lançada do avião.

Schwerer Gustav – Alemanha

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O Schwerer Gustav foi uma espécie de canhão ferroviário desenvolvido e utilizado pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial. Pesando 1350 toneladas, é considerada a arma de maior calibre já usada em combate. Com 80cm de diâmetro, suas balas pesavam cerca de 250 quilos, criando crateras de 9 metros de diâmetro e profundidade.

Entre testes e uso real, a arma foi usada apenas 300 vezes. No cerco de Sevastopol, em junho de 1942, a Schwerer Gustav foi disparada 32 vezes, destruindo as baterias costeiras da fortaleza Maxim Gorky.

 

Golias – Alemanha

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Golias era um dispositivo explosivo por controle-remoto usado pelos nazistas. Contava com 60 quilos de explosivos, que seriam detonados quando ele finalmente chegasse ao alvo. O problema é que o fio do controle-remoto media apenas 650 metros, além de se locomover muito lentamente.

Apesar de ser bastante ineficiente – seus cabos de controle eram danificados com frequência -, o Golias foi o precursor de muitas armas controladas à distância.

Sonderkommando Elbe – Alemanha

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A natureza nada convencional do Sonderkommando Elbe não estava ligada a arma em si, um interceptador Messerschmitt Bf 109, mas na forma em que ele era utilizado. Conforme os nazistas foram ficando mais desesperados pelo fim próximo da 2ª Guerra Mundial, uma nova operação surgia.

Os aviões tinham sua proteção e armas removidas e voluntários da força aérea alemã pilotavam os aviões em direção aos bombardeiros aliados, chocando-se contra eles – de preferência no rabo, cockpit ou motores. Os pilotos eram arremessados para fora do avião e tentavam pousar com seus para-quedas.

Essa operação atacou 15 bombardeiros e destruiu 8.

Cães Anti-Tanques – União Soviética

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Se você curte animais, especialmente cachorros, melhor pular essa. A maldade é tão grande, que deixa a gente com raiva. Os soviéticos treinavam cães fazendo eles acreditar que encontrariam comida sob os tanques de guerra.

Depois, eles eram enviados rumo aos tanques inimigos carregando de 10 a 12 quilos de explosivos, que eram detonados e destruíam ou danificavam os tanques inimigos.

Além da enrome maldade, essa “arma” logo se provou ineficiente, uma vez que os cães se assustavam com o movimento e barulho dos tanques, e acabavam retornando para seus donos, que se tornavam vítimas de suas próprias armas. Bem feito.

Bombas Sísmicas – Reino Unido

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Desenvolvida pelo engenheiro britânico Barnes Wallis, a bomba sísmica foi usada com grande sucesso durante quase toda guerra. Foram desenvolvidas duas armas, a Tallboy, de 5,4 tonelada, e a Grand Slam, de 10 toneladas.

A ideia era jogar a bomba sísmica da altitude mais alta possível para que ela penetrasse o chão de forma profunda. Feito isso, ela era detonada e causava um estrado estrutural gigantesco nos prédios em volta do alvo, isso quando ainda não criava uma cratera sugando tudo para ela.

Quanto mais forte fosse a estrutura de concreto do alvo, mais facilmente a bomba transferia sua energia para a estrutura, causando um estrago ainda maior. Tanto que as duas bombas foram um grande sucesso, apesar de serem caras e difíceis de serem montadas.