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Em 2015, estimava-se que pelo menos 1/3 da população mundial – cerca de 2.4 bilhões de pessoas – não teve acesso à água potável, enquanto mais de 660 milhões usaram fontes de água pouco confiáveis. E não é de hoje que existe uma enorme preocupação não só com o acesso, mas também com o futuro deste importante recurso natural, conforme a gente já mostrou por aqui.

A Gates Foundation entrou em cena e desafiou engenheiros a pensarem em uma forma de aplicar recursos tecnológicos a este problema. A resposta veio de forma inusitada, com a criação de uma máquina que converte fezes em água potável, eletricidade e cinzas livre de agentes patogênicos em questão de minutos.

Criado pela Janicki Bioenergy, o Omniprocessor é um processador que pode ajudar países em desenvolvimento ao oferecer água limpa e energia.

A máquina conta com um motor a vapor, produzindo energia mais que suficiente para processar a próxima leva de resíduos, o que significa que a própria máquina produz energia para si própria e ainda sobra. A próxima geração do Omniprocessor deverá manejar dejetos de 100 mil pessoas, produzindo 86 mil litros de água potável por dia e 250 kw de eletricidade.

E o próprio Bill Gates visitou a Janicki Bioenergy para conhecer a máquina e até experimentou a água. Olha só como foi.